terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lista de excelências máximas!

1. O poente além dos monólitos de Quixadá e lá ficar parado, olhando tal encanto, enquanto o incêndio da tarde amortece outras vontades;

2. O cheiro de algas no vento vindo frouxo lá das profundezas do mar, bem no início das manhãs de julho, com um sol desenhado e pintado com amarelo queimado;

3. O beijo como num primeiro selo de cada paixão e desejar de novo todo dia... Inaugurar dedos e ritmos novos, ter cãimbras de prazer;

4. Acordar tarde, espreguiçar-se, esticar-se e enlaçar-se outra vez tornando a dormir. Gato de colo, no meu colo... Gato em poltrona, gato em mesinha, gato em varanda e outros pequenos miando meu nome por ração. Uma outra razão;

5. O exato momento da penetração, então! Entre gritos e confusões de sentidos, ansiando até abandonos e perca de memória, tempo, espaço, ou outros medos de viver... Vez em quando esquecer meu nome;

6. Estar com as dores do corpo em silêncio, ou nunca mais ser importunado por tais. Paz no hipocôndrio de minha mãe, trégua em meu tabagismo diário, articulações em repouso e marcas do tempo acenando e tchau!

7. Chegar em Pratigí neste dezembro, colorir todos os risos envolto a tal felicidade que me é de direito, um universo paralelo que mora dentro da gente. Caminhar até o mar de calor e voltar satisfeito com o sal que me tempera;

8. Dançar enlouquecido, pés descalços vira dentro orvalho de madrugada, sol navalha cortando os coqueirais e perceber a música nascendo da grama ou movendo na areia até entrar dentro de mim;

9. Fumar plantinhas e tomar skol gelada, mastigando cada gole, lambendo os lábios e depois repetir várias vezes a delícia da delícia da delícia...

10. Sentir-se sujeito de literatura nômade. Poder ir e vir e dinheiro sobrando na mochila recheada de sonhos.


Vrumm

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