terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quem?!





Chamava-se Márcio de batismo e carona. Outro fedelho nascera antes com mesmo nome e já corria pelos corredores amarelos da velha casa no sertão urgente da pequena Quixadá; Este era de família emergente, enquanto o outro, no máximo: Inconseqüente. Filho de pais divorciados. Sua mãe tornara-se solteira antes de seu segundo aniversário. Mais tarde ele aprenderia o que seria um divórcio e outras palavras não menos densas conotando separações e rupturas; Litígio era chique de se ouvir, amargo de se entender... Era Márcio pois o filho do padrinho também era. Era errôneo, pois quando como repetia incessantemente sua bisa: ‘Pau que nasce torto...’



Humano Solaro amarelo, gestos indigestos, energia galáctica, castelo azul oeste do queimar. Temperamento singular, sorriso sempre largo, abraço forte, alegrias urgentíssimas, tristezas de abismos incomensuráveis. Era, mesmo assim, harmônica trinta e oito - astrologicamente banal - mas leonino de juba afoita de impossibilidade domesticável, não fosse (bem lá no fundo) sujeito acometido de amor e muito carinho; Isto nunca lhe faltou! Garoto meio arredio, meio meigo, meio bruto, meio sem zelo, meio ao meio. Fora nuvem passageira, fora livre arbítrio, fora música boa para os ouvidos, fora um pouco disso e tanto d’aquilo que chamamos Ser Humano complicado; Pois cada um é! A testa franzida contestara dentre outras contrárias e (supostamente) errôneas opiniões algo que não se alcançava ou se entendia. Mas se sentia. Viajava fardos acontecimentos, flutuava com leves lampejos de desejos...



Nostalgia lisérgica era o vento balançando a goiabeira do quintal do velho Prautílio. Seu avô amado; Amolador de tesouras, arquiteto de relógios antigos – antigo amigo do Cego Aderaldo. Pai de seu Pai - Uma das tantas lembranças boas que ficou do avô. Desumano de saudade imensa, intensa. Um sujeito imenso, intenso. Um coração vagabundo, uma pedra rara de paciência rasa. Filho de Fátima. Filho da mulher Fátima: Fátima de força, Fátima de luta, Fátima de amor maior e zelo exacerbado... Sempre lambera sua cria como se algo por toda vida o ameaçasse. A batalha pela criação, os atropelos da educação, os desenganos e injustiças da criação... A necessidade da Recriação e agora da recreação. A palavra a favor da palavra, a metáfora a favor da incerteza da beleza de Ser aquilo que é.



A barba moldara falhas e tentava esconder coisa alguma, embora revelasse sisos comportamentais por pura insegurança alheia à desejos embalsamados de felicidade. Felicidade era algo que já havia, que já se sentia (pois se vivia à alegria de Ser). Ou não! Era necessário mais. Ou não?! Era doutor, mas nunca seria médico. A arte é, pois agora e sempre este o caminho. A vida é, pois agora e sempre se caminha... A escrita é - se não - tornará e tomará estes próximos dias virtuais, momentos oportunos à construção de um legado inútil, ‘pero no mucho...’







Aí, eu peguei e nasci!

6 comentários:

  1. A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão.

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  2. Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.

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  3. Tempo para Fortaleza - CE
    30°C
    Atual: Nublado
    Vento: L a 23 km/h
    Umidade: 66%

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  4. Brigadeiro

    Ingredientes:
    1 lata de leite condensado;
    1 colher de sopa de margarina sem sal;
    7 colheres de sopa de Nescau ou 4 colheres de sopa de chocolate em pó;
    chocolate granulado para fazer bolinhas.

    Modo de Preparo:
    1. Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó.
    2. Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau.
    3. Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela.
    4. Deixe esfriar bem, então unte as mãos com margarina, faça as bolinhas e envolva-as em chocolate granulado.
    5. As forminhas você encontra em qualquer supermercado.

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  5. Acenda corretamente os queimadores do fogão

    1 - Abra o registro de gás,

    2 - Acenda o fósforo e aproxime-o do queimador que será usado,

    3 - Ligue o botão do queimador,
    Atenção: Evite ligar primeiro o botão do queimador para depois acender o fósforo.

    4 - Para desligar os queimadores do fogão:
    Desligue o registro de gás e aguarde que a chama do queimador do fogão se apague.

    5 - Em seguida, feche o queimador do fogão,

    6 - Para acender o forno do fogão:
    Abra o registro de gás.
    Em seguida, abra a porta do forno, acenda o fósforo e o aproxime do queimador do forno.
    Gire o botão do forno até a posição de aberto,
    Se o fósforo apagar antes do forno acender, feche o botão do forno e repita a operação,
    Evite girar o botão do forno antes de acender o fósforo.
    Se o fogão for de acendimento automático, abra sempre a porta do forno quando for acendê-lo.

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  6. Etimologia:
    Em todas as línguas neo-latinas a palavra tem grafia semelhante: em castelhano e em italiano é "culo". Em francês é "cul" (pronuncia-se /ky/), e costuma ser usado na expressão "cul-de-sac" (/kydə'sak/), que significa um alargamento no final de uma rua sem saída para que os motoristas possam manobrar de volta.

    Em português, consagrou-se o uso da palavra monossilábica, caindo a sílaba final com tônica na consoante "l" presente nas demais línguas irmãs.

    Popular:
    Cu, no significado original é o fundo da agulha, oposto à ponta ou bico, onde se acha o orifício, por onde se passa a linha. Porém, no Brasil e em Portugal raramente é utilizada nesse sentido.

    Em Portugal, normalmente se emprega a palavra "cu" para se referir ao ânus e eventualmente às nádegas. No Brasil, a palavra "cu" é considerada de baixo-calão e é utilizada de forma popular para se referir ao ânus.

    Química:
    Cu (do latim cuprum) é o símbolo do elemento químico cobre, de número atômico 29.

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